Em um momento crítico da política, onde é visto digladiação de militantes da esquerda e direita, nas redes sociais e locais públicos, as emissoras decidiram nadar contra a maré.
Até o momento, a Globo e a Record tem influenciado a opinião do público, nesse período conturbado das eleições presidenciáveis e para governador.
A emissora carioca, foi mansa, numa entrevista que teve com Geraldo Alckmin, do PSDB, no primeiro turno.
Essa entrevista aconteceu no Jornal Nacional.
O telejornal ancorado por William Bonner e Renata Vasconcelos, apostou em perguntas vagas ao ex-candidato da presidência da República, deixando claro o seu apoio à ele.
No início deste ano, o SBT recebeu de braços abertos, o presidente Michel Temer. O apresentador Carlos Massa (Ratinho) e o dono da emissora, Silvio Santos, pareciam amigos bem íntimos do político.
Nada como uma troca de favores, e para dissertar a situação, foi veiculado propagandas em defesa e explicando a Reforma da Previdência, o que acabou dividindo opiniões do público.
Recentemente, a RecordTV fez uma entrevista exclusiva com o candidato do PSL, Jair Messias Bolsonaro. O candidato à presidência da República tem o total apoio do dono da emissora, o bispo Edir Macedo e de alguns contratados da casa. Esse apoio foi visto como negativo, pelos fãs e telespectadores do canal.
Duas emissoras se safam dessa safra enraizada da polarização política: a Band e RedeTV!.
Embora seja escuso e duvidoso, esse apoio velado aos partidos e seus políticos, as emissoras acabam sendo o porta voz dos mesmos, causando um imbróglio com o seu telespectador fiel.