Endemol enfrenta dificuldade para emplacar o The Voice em outros meios

Leonardo Lima
Por Leonardo Lima

A Endemol sempre teve o The Voice como um de seus maiores formatos pós Big Brother e visto como produto bem sucedido. Em meio às mudanças no mercado fonográfico, o talent show entrou numa espiral de irrelevância e vê o crescimento orgânico das plataformas digitais que se tornou um celeiro para revelar novos talentos ao cenário musical. Após se desgastar na TV Globo, onde foi parceira por 11 anos, a produtora se tornou alvo de especulações e recebeu várias negativas.

Segundo informações apuradas e obtidas com exclusividade pelo N1 Entretenimento, a Record, o SBT e a Band haviam entrado no radar, porém, procuramos a assessoria das emissoras que negaram quaisquer tipo de negociação com os empresários, descartando possibilidade pela aquisição da marca. Nem os maiores streamings do mundo pretendem acertar uma parceria com a Endemol, dentre elas, a Netflix, Prime Vídeo, Disney+ e o Max evidenciaram o desinteresse pelo formato.

Vale lembrar que o The Voice é produzido e exibido em outros países e contam com trocas de jurados, algo que não era feito com frequência aqui no Brasil. Fora do solo tupiniquim, a atração rende excelente audiência a liderança isolada nas emissoras que lhe concedem o espaço na grade de programação. Além disso, a repercussão nula nas sociais e fuga de anunciantes foram os principais fatores para a líder de audiência abrir mão do produto que também não atrai mais as produtoras musicais.

 

 

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