Há 3 anos, o Fofocalizando vive num eterno looping – traduzido, repeteco. Bastou a audiência não corresponder, as cabeças sempre rolam, mudanças são feitas as pressas e o telespectador fica confuso ou senão, tira o programa de chacota nas redes sociais. As mudanças orquestrada por Silvio Santos deixou a atração de fofocas descaracterizada.
Em seus primórdios, contava com dois apresentadores, Leão Lobo e Mamma Bruschetta que tiveram a companhia do homem do saco. Após a participação de Mara Maravilha e a audiência nas alturas, o dono do SBT contratou a morena para ser uma espécie de “venenosa” do SBT.
Ainda em fase de desenvolvimento e críticas negativas para todos os lados, a direção artística da emissora paulista abriu as portas para Leo Dias, que seguiu no formato até 2019. Embora o nome Fofocando não tenha chamado a atenção dos publicitários, o programa rodou a programação e foi finalizado na faixa matutina.
No ano seguinte, Fofocando virou Fofocalizando e contou com Leão Lobo, Mamma Bruschetta, Mara Maravilha, Décio Piccinini e Leo Dias. O homem do saco deixou a atração e apostaram em pautas frígidas mesclado à fofocas.
Com os titulares entrando de férias, Lívia Andrade e Chris Flores foram as substitutas. A loira chamou atenção pela sua desenvoltura a frente do programa e foi efetivada ao sofá azul. Já Chris ganhou essa oportunidade muito tarde, por conta das gravações do Fábrica de Casamentos. Em meio a desentendimentos, Leo Dias e Mara Maravilha eram afastados constantemente. Esses castigos de ensino fundamental não tem pé e nem cabeça, tudo muito amador.
As saídas de Mara e até rebaixando a repórter para outro cargo, gerou revolta no fã clube da morena. Já teve temáticas, especiais de halloween, premiação, revezamento entre colunistas famosos e o programa segue na terceira colocação na Grande São Paulo.
A cada mexida, o programa perde completamente sua essência inicial. Silvio Santos luta para que seu projeto seja um sucesso, mas não é fazendo-o de marionete que vai conquistar o crescimento que tanto sonha.
Quanto mais mudanças, mais o Fofocalizando vive num eterno looping, e não sairá da zona de conforto de jeito nenhum. O público não merece um programa de fofocas descaracterizado por conta de intervenções internas, que provou, que de nada funciona.