SBT completa 40 anos mas carece de investimentos em sua programação

Leonardo Lima
Por Leonardo Lima

Completando 40 anos, o SBT é uma emissora de televisão que tem muitas histórias para contar, mas atualmente carece de investimentos em sua programação. Há algum tempo, o canal teve seus momentos de grande relevância, mas isso nas mãos do trabalho de uma de suas filhas, Daniela Beyruti, quando capitaneava o que entrava e saia da grade.

Controverso e “inimigo” da mídia, Silvio Santos sempre fez questão de mostrar o quanto é ativo como empresário, comunicador e até diretor de programação. Antigamente, suas interferências na prime-time sempre funcionava, ou até as vezes, fracassavam. Nos tempos de hoje, essa tática de Silvio é visto como amadora. Quando as suas ações refletem na opinião pessoal, o SBT acaba virando o alvo certeiro para os críticos de plantão.

Depois da posse de Fábio Faria para Ministério das Telecomunicações, a emissora passou a investir nas compras de torneios futebolísticos e apagou um pouco do brio de um carro chefe mais querido pelo público: A teledramaturgia. Nos anos 2000, as novelas nacionais alcançam excelentes índices de audiência e chegavam a incomodar a TV Globo.  As novelas latinas seguem sendo um enorme sucesso nos finais das tardes e são atualmente, a maior audiência do dia todo na Grande São Paulo. Desde 2012 até hoje, as tramas infantis são a galinha dos ovos de outro do canal.

No campo do entretenimento, o The Noite, Domingo Legal, Eliana, Programa Silvio Santos dentre outros já consolidaram o seu público cativo. Recém criado pela direção do SBT, o Vem Pra Cá tem conquistado bons resultados e aquece a concorrência contra a Record TV nas manhãs. O jornalismo ainda tem muito o que investir, a emissora promete reformar o newsroom e inaugurar uma sede moderna para a sua filial no Rio de Janeiro.

Em meio a pandemia, muita coisa teve que mudar, se readaptar, até o fim desta crise sanitária, o público e eu esperamos um novo SBT a partir de 2023 e volte a ser competitiva como foi em anos anteriores.

As opiniões contidas nesta coluna são de responsabilidade do autor e não corresponde, obrigatoriamente, a linha editorial do N1 Entretenimento.

 

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