Rival do X-Twitter, o Koo encerrará as atividades por conta da crise interna que em se arrastando e baixa procura. Segundo o site TechCrunch, os gestores também buscaram parceiros estratégicos e tentaram negociar com a Dailyhunt, o último recurso para sobreviverem no mercado, porém, as tratativas não avançaram e fracassaram. Em meio ao caos, a rede social teve investimento de U$ 60 milhões para expandirem o banco de usuários e teve a melhor receita financeira em dois anos.
Em 2023, o holding realizou cortes visando a eficiência no ambiente de trabalho e demitiu 30% de seus funcionários. Posteriormente, o Koo tentou novas rodadas de investimentos para se reerguerem no cenário, mas não obtiveram sucesso e perderam 5 milhões de usuários entre 2022 e 2023, o que facilitou na queda da sua popularidade. Nesta quarta-feira, 03/07, os executivos decidiram vender a marca como tentativa alternativa para manterem os negócios:
Exploramos parcerias com várias empresas de internet maiores, conglomerados e casas de mídia, mas essas conversas não produziram o resultado que queríamos. A maioria deles não queria lidar com conteúdo gerado pelo usuário e a natureza selvagem de uma empresa de mídia social. Aprameya Radhakrishna e Mayank Bidawatka, fundadores do Koo, em publicação no LinkedIn
Vale lembrar que o Koo tentou aumentar o número de usuários ativos e aderiram criação de moedas para conquistar aqueles que possuem contas ou quem está inativo, mas floparam por conta da falta de recursos similares à concorrência. Lançada em 2020, o aplicativo do pinto indiano é avaliada em mais de U$ 100 milhões de dólares.