Numa pandemia global do Coronavírus, onde exige isolamento social e que não saiam de casa, para evitar aglomerações em locais fechados, não se pode esperar muita coisa. Enquanto isso, na TV Aberta, algumas mudanças foram acertadas, outras, cabe da ótica do público.
No SBT, as mudanças ocorre a todo vapor por intermédio de Silvio Santos. O desespero da alta cúpula é evidente, afinal, toda e quaisquer decisão pode prejudicar os cofres do SBT, mas o comunicador pensa em fazer mudanças a bel prazer e o público de casa, também é refém dessas mudanças.
A título da matéria, comparamos Silvio Santos com Dr. Albieri da novela O Clone (2001). Existe uma evidência entre ambas as partes, o personagem de Juca de Oliveira, é um cientista renomado, porém, buscar inovar na ciência criando clones dos seres humanos. Embora seus trabalhos seja um sucesso, Albieri começou a cair na real e vê que seus experimentos que deram certo, é contra os princípios marroquinos e visto como abusiva por beber a água da mesma fonte. Já Silvio Santos, não se arrepende de seus ‘experimentos’. A lábia do comunicador é o seu sucesso, e foi assim que se tornou o rei da TV Brasileira.
Atualmente, algumas ideias propostas por Silvio Santos é antiquada para o SBT e toda TV Aberta. Enquanto a Globo reina no primeiro lugar absoluto e a Record TV investe milhões em sua programação, a sua emissora vive em constantes mudanças, algumas, até absurdas. Quantos mais crítica, mais Silvio Santos subestima e zomba de toda a imprensa, e isso não é nenhuma novidade. Todos os sites desse meio ficam mais perdidos que cego em tiroteio, piscou o olho e respirou fundo, Silvio Santos muda a programação novamente.
A maior diversão do povo atualmente são assistir lives de famosos, gravar vídeos para o aplicativo Tik Tok e outras atividades que dispersem dos noticiários que atualizam os casos e mortos causados pela Covid-19. Já a maior diversão de Silvio Santos é mudar a programação do SBT, castigar ou até censurar seus contratados, colocar artistas que não se bicam frente a frente e desmontar o jornalismo do canal, que é duramente criticada pela classe jornalística pela falta de investimento e linha editorial parcial.
Antes, boa parte dos seus ‘experimentos’ deram certo, mas lá no passado, atualmente não cabe mais a fazer isso. O SBT é dele, isso é fato, mas a audiência, o canal não se conquista sozinho, existe um público que respeita e admira a sua história. A marca SBT já foi vista com bons olhos por muitos, atualmente, é difícil de defender e gera muitas dúvidas, são erros que culminam prejuízos financeiros daqui há algum tempo.
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