Toda emissora tem o seu calcanhar de Aquiles, uma novela que pode ser considerado um grande fracasso e Máscaras entra no quesito, além de ser uma trama problemática e extremamente confusa. Criada e escrita por Lauro César Muniz, a premissa da história apresentava sinais evidentes de inovação com uma metalinguagem próximo de séries norte-americana, porém, os personagens não provocava aquela identificação imediata com a classe proletariada, e também o desenvolvimento deles acabaram ficando em segundo plano.
O ponto mais negativo de toda a sua trajetória foi o desenrolar da narrativa, era algo monótono que girava num ciclo vicioso. Com um elenco grandioso e de primeiro escalão, Máscaras se diluiu apenas nisso e nas belas imagens do Rio de Janeiro. Peregrinando por meses na programação da Record TV, a história sambou na programação, chegando a ser exibido na segunda linha de shows e perto de uma hora da manhã.
Num clima fúnebre, troca de diretores e carta dos atores rebatendo os críticos, Máscaras provocou a demissão do autor principal e espantou o público. As novelas seguintes não decolaram, mesmo com a emissora se esforçando para que desse certo, mas não colou e ornou. A sua média geral foi de 5.85 pontos, segundo dados do Kantar Ibope.