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Há 25 anos, Walcyr Carrasco criou pseudônimo para estrear Xica da Silva na Manchete

A novela foi um grande sucesso na Manchete e colocou a emissora do Grupo Bloch na segunda colocação contra o SBT.

Leonardo Lima by Leonardo Lima
17/09/2021
in Novelas
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Há 25 anos, Walcyr Carrasco criou pseudônimo para estrear Xica da Silva na Manchete

Foto: Manchete/Reprodução

No dia 17 de setembro de 1996, a Rede Manchete estreou Xica da Silva em seu horário nobre. Assim como Pantanal (1990), a história de Walcyr Carrasco baseado no livro Chica Que Manda, de Agripa Vasconcelos, e Xica da Silva, de João Felício dos Santos, foi um grande sucesso e colocou a emissora do Grupo Bloch (1983-1992; 1993-1999) na segunda colocação contra o SBT.

Num momento de pura atenção voltada para a Manchete no quesito audiência, repercussão e faturamento, a trama é recheada de polêmicas de bastidores e uma delas é a identidade falsa de Walcyr Carrasco que desenvolveu às escondidas, mesmo sendo contratado do SBT. Como a mentira tem perna curta e dura muito pouco, a farsa foi descoberta no ano seguinte.

A marca registrada da emissora entrelaçada com a trama são as sequências de cenas pesadas, fortes, sensuais, eróticas, realistas e extremamente violentas. O momento marcante foi a execução de Maria, mãe de Xica. No entanto, todo o investimento gasto com produto deste quilate colocou a continuidade da Manchete em risco: Foram 6 milhões de euros investidos com cenas rodadas em Maricá  – Com cidade cenográfica por lá, e em Minas Gerais para dar alusão a cidade fictícia de Arraial do Tijuco.

Audiência

Apesar de ser uma das maiores telenovelas brasileiras de todos os tempos, sendo o último grande sucesso da Rede Manchete e ter alcançado uma boa audiência à época, teve média geral de 9 pontos, razoável se comparar com outras emissoras, como o SBT. Na sua reprise pelo SBT em 2005, teve audiência entre 15 e 18 pontos, maior que sua exibição original.

Reprise

Foi reapresentada pelo SBT entre 28 de março a 9 de dezembro de 2005, em 218 capítulos, às 21h15.

Controvérsias

Alguns historiadores afirmaram que a trama não retratava a realidade dos fatos e que ela havia se perdido no tempo. Diziam que a verdadeira Xica era feia e banguela e não tinha a sensualidade da personagem. A novela também errava quanto ao censo, pois na época em que se passa a novela havia mais homens do que mulheres (a novela mostrava o contrário). Quanto aos objetos usados na novela diziam que muitos deles pertencem ao século XIX, inclusive os calçamentos das ruas que surgiu neste século.

Durante a reprise de 2005 algumas atrizes ficaram constrangidas em rever as cenas da novela. Entre elas Adriane Galisteu, que afirmou que a trama a deixou traumatizada. Ela também contou que foi convidada apenas para fazer 4 capítulos, mas que teve sua participação ampliada. O fato de ela sempre aparecer nua a incomodava bastante, já que sua participação estava condicionada à nudez. 

Exibição internacional

Xica da Silva estreou na TVI (Portugal) a 15 de dezembro de 1996 e terminou a 3 de novembro de 1997.

Foi reexibida na SIC Gold (Portugal) em 2003. Teve êxito no exterior, sendo transmitida em vários países como Rússia, Bolívia, Porto Rico, Panamá, Paraguai, Guatemala. No Chile a novela foi líder absoluta também em sua reprise. Na República Dominicana a novela foi exibida quatro vezes e a atriz Taís Araújo foi recebida com honras de chefe de Estado.

Foi transmitida também em Angola, Venezuela, Equador, Honduras,  Nicarágua, Argentina, Colômbia, Peru e Estados Unidos. A novela fez sucesso nos Estados Unidos: segundo The New York Post (por Joe Rubi, 2000) foi a novela mais falada no país depois de Dallas (série) e dobrou a audiência da Telemundo; conforme Marc Berman, colunista de Mediaweek Online (2000), Xica recuperou a emissora como um todo. Taís Araújo foi contratada pela Telemundo por um ano para promover a novela e participou de um reality show da emissora. Por conta do êxito de Xica fez participação especial no também sucesso colombiano, Betty, a Feia.

Na época foi eleita pela revista People espanhola uma das 50 personalidades mais bonitas do mundo. De 14 de Novembro de 2006 a 24 de Agosto de 2007, Xica foi reapresentada nos EUA (pela terceira vez), porém, pela TV Azteca America. Em 2009, foi atração novamente na Argentina e conquistou mais um grande êxito: obteve excelente audiência no país a ponto de alcançar excelentes 9.3 pontos de média, ocupando o terceiro lugar isolado no ranking do Ibope. Encerrou sua jornada em terras portenhas como maior êxito fora das duas principais redes daquele ano. No último capítulo marcou 9 pontos de média, a melhor marca da emissora naquele dia.

Em 2010, Xica foi transmitida na Colômbia (pela segunda vez), no canal local privado de Bogotá City tv, em 2010 foi reprisada pela Canal 5 Paravisión, em 2014 também foi reprisada pela Unicanal (Canal 8 de TigoStar) do Paraguai, no Chile pelo Telecanal e Chilevision, no Equador por RTS e ecuavisa e na Guatemala (pela segunda vez) no canal 3, onde foi um grande êxito novamente. Em 22 de Julho de 2014 a novela estreou no Continente Africano nos países de Língua Portuguesa pela DSTV1.

Ascensão de Taís Araújo 

Pela personagem, Taís Araújo se tornou a terceira atriz negra a protagonizar uma telenovela brasileira, após Yolanda Braga em A Cor da Sua Pele (1965), da TV Tupi, e Ruth de Souza em A Cabana do Pai Tomás (1968), da Rede Globo.

Xica da Silva foi a primeira telenovela cujos protagonistas são baseados em pessoas e fatos reais: Francisca da Silva de Oliveira de fato viveu no Arraial do Tijuco, hoje Diamantina, no século XVIII.

 

 

Tags: NovelasRede MancheteXica da Silva
Leonardo Lima

Leonardo Lima

Sócio do portal N1 Entretenimento, criador do canal N1 Play. Também assino o Blog Visão do Crítico, aqui no N1.

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