Tadeu ignorou a competição na raia com os irmãos em Pantanal. É pegou a sela de prata que pertenceu ao seu avô, que agora é conhecido como Velho do Rio. Mas Zé Leôncio vai descobrir o que o filho fez e vai ficar revoltado.
“Eu só quis experimenta ela, pai”, vai se justificar Tadeu. Só que Zé vai perguntar: “Com ordem de quem?”, Tadeu vai lamentar e dirá: “O senhor me perdoe a ousadia”.
Zé Leôncio dirá: “Tudo isso que ocê tá vendo, aqui e nas outras fazendas, nasceu com ele montado nessa sela. Eu nunca que usei ela, porque nunca achei que tive o merecimento. Eu não sou metade do homem que ele foi… Nem conheci nesse mundo quem fosse. Mas guardei essa sela esses anos tudo, na esperança que um dos meus filhos pudessem ser dignos de montar nela outra vez”.
“Eu não monto mais nela, desculpa”, dirá Tadeu, que também vai falar: “E também não vou disputar ela com seus filhos. Causa que eu sou um bost* perto deles dois. O senhor me perdoe”. Zé vai pedir: “Tadeu… Volte aqui, Tadeu”. É o filho falará: “Eu sou só um peão, seu José Leôncio… Sou só aquilo o que ocê me fez.”