A Record se destacou no 40º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo ao conquistar o primeiro e terceiro lugar, além de duas Menções Honrosas, na categoria Televisão. Roberto Cabrini conquistou o prêmio principal, com a reportagem “O Coiote”, sobre a dura jornada de imigrantes que querem cruzar a fronteira do México para alcançar os Estados Unidos. Também com um trabalho sobre imigração, Ari Peixoto recebeu a terceira colocação ao acompanhar o trabalho de resgate realizado pelo navio dos Médicos Sem Fronteira, no Mediterrâneo.
Na produção exibida em abril no Câmera Record, Roberto Cabrini investigou a travessia ilegal de imigrantes para os Estados Unidos. O jornalista embarcou numa jornada cercada de perigos, onde a única certeza era o ponto de partida. Ele documentou, em detalhes, o caminho percorrido por dezenas de milhares de pessoas que arriscam a vida em busca do sonho de uma vida melhor. Para isso, Cabrini caminhou 20 km pelo deserto para mostrar como é difícil sobreviver por vários dias enfrentando condições extremas. Alguns imigrantes chegam a andar 200 km nessa jornada, numa região repleta de perigos e armadilhas. Eles são guiados por homens conhecidos como coiotes e Cabrini ficou frente a frente com um deles, o mais temido e respeitado do México.
Além de Cabrini, a equipe da reportagem conta com Angélica Balbin, Michel Cury, Keila Gasparini, Elian Matte, Raphael Mendonça, Jayr Dutra, Lívia Major, Juliana Corrêa, Ana Machado, Letícia Fagundes, Daniel Vicente, com direção de Estrategia e Conteudo Jornalismo de Clóvis Rabelo, e Antonio Guerreiro na vice-presidência de Jornalismo.
Já a série de reportagens “O Resgate”, realizada por Ari Peixoto para o Jornal da Record, conquistou, na categoria Televisão, o terceiro lugar do 40º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo ao retratar uma das grandes crises humanitárias da atualidade: o resgate de imigrantes nas águas do Mediterrâneo. Na região, fugitivos de guerras e perseguições, além de vítimas de violações de direitos humanos arriscam a vida em busca de um futuro melhor. Ali, organizações humanitárias atuam no vácuo de autoridades para salvar vidas, com equipes de resgate que procuram por aqueles que se arriscam tentando chegar à Europa. A RECORD foi a primeira emissora brasileira a acompanhar o trabalho de salvamento de imigrantes realizado pelos Médicos Sem Fronteiras na região. O repórter Ari Peixoto e o repórter cinematográfico Leopoldo de Moraes embarcaram num navio da organização e participaram do resgate frenético e emocionante de 13 refugiados da Síria, Líbia e Sudão do Sul. O Jornal da Record apresentou o resultado desta viagem nos cinco episódios da série “O Resgate”, exibida em julho deste ano no Jornal da Record.
A equipe da série é composta por: Ari Peixoto, Leopoldo de Moraes, Pedro Veloso, Camila Moraes, Rosana Teixeira, Yoshio Tanaka, Claudio Monoz, Guilherme Gimenes, além da editora chefe do JR Patrícia Rodrigues, e do diretor de editorial e de projetos especiais Thiago Contreira, com Antonio Guerreiro na vice-presidência de Jornalismo.
Ao todo, foram 412 trabalhos inscritos nesta 40º edição do Prêmio, promovido pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)/RS, com apoio da Regional Latino Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Rel UITA), da Associação dos Repórteres Fotográficos, do Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC-RS) e da Caixa de Assistência dos Advogados – RS (CAARS). A cerimônia de entrega do prêmio será realizada em 8 de dezembro, às 19h, em Porto Alegre.
A Record ainda conquistou duas Menções Honrosas na premiação. Uma dela é “Nova chance para presos: APAC na capital oportuniza ressocialização”, exibida pela RECORD RS, e realizada por Gabriela Milanezi e Vivian Leal. Além dela, a premiação destacou “Transgarimpeira – A rota do ouro ilegal da Amazônia”, exibida pelo Repórter Record Investigação em abril, e produzida por Mariane Salerno; Larissa Werren, Gil Silva, Aguiar Junior, Caio Laronga e Gustavo Costa.