No Câmera Record deste domingo, 10/11, especialistas vão explicar por que o trânsito mexe tanto com os nervos do brasileiro. “O limite de tolerância das pessoas é extremamente baixo e a possibilidade de alguma atitude violenta, extremamente alta”, reforça Alberto Sabbag, especialista em Medicina de Tráfego.
O programa mostra alguns casos que ganharam repercussão recentemente. Cercado por um grupo de motoqueiros, um pedreiro sai de sua caminhonete, carrega uma foice e vai pra cima do rapaz que teria ferido a filha dele ao bater com o capacete no para-brisa do carro. Confusão instalada, minutos depois ele atropela e arrasta pelo asfalto um outro motoqueiro, que acompanhava o tumulto. São poucos segundos de uma explosão de raiva em Londrina (PR), mas os breves instantes ilustram com precisão o convívio cada vez mais tenso entre os 73 milhões de motoristas e 32 milhões de motociclistas que dividem ruas e avenidas Brasil adentro.
Nesta semana, em São Paulo, ganhou manchetes a violência com que um motorista de ônibus reagiu a uma discussão com um flanelinha. O condutor atacou o guardador de carros com um facão e disparou contra pessoas que entraram em confronto com ele. Quando ficou sem munição, o motorista foi espancado pela população e escapou por pouco de um linchamento.
E ainda: o caso do agente de trânsito espancado por causa de um cartão de estacionamento e o motorista de 65 anos de idade que levou uma surra de um fisiculturista no Rio de Janeiro.