A omissão do Presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem partido) sobre a situação da Igreja Universal do Reino de Deus e da Record TV na Angola é ensurdecedor.
Nesta sexta-feira, 14/05, o genro do Bispo Edir Macedo, o apresentador Renato Cardoso criticou o atual governo em entrevista ao Jornal da Record:
O que mais nos indigna não é o que está acontecendo em Angola, é a ausência de autoridades brasileiras para interceder pelos pastores, pelos brasileiros em um país estrangeiro. Até quando o governo brasileiro vai ficar calado, passivo diante dessa situação? Que já deveria está fazendo cumprir os seus tratados internacionais com Angola. Esse é o protesto, especialmente do povo cristão, do povo evangélico, do povo católico que apoiou este governo e faz parte da base desse governo, mas agora recebe em troca essa omissão. É muito triste, decepcionante para o povo cristão no Brasil.
Recentemente, a RecordTV África teve o sinal suspenso por determinação do Governo Angolano e a Igreja Universal se tornou alvo de perseguição no país do continente africano.
Crise IURD X Ex-pastores
O conflito começou há mais de um ano, liderado por um grupo de ex-pastores expulsos da igreja. Eles foram afastados após denúncias de atos imorais e ilegais.
Em resposta, invadiram os templos, tomaram o controle da instituição a força e com documentos forjados. Também cometeram agressões, saques e até ocuparam as residências e condomínios de religiosos brasileiros, tudo com o apoio da polícia e aval do Governo que reconheceu incidentes de representantes ilegais da Universal.
Apoio da Record TV e Universal ao Governo Bolsonaro
Desde 2018, a Record TV e a Igreja Universal do Reino de Deus declararam apoio à Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial e ao assumir o cargo. Como agrado, a emissora da Barra Funda abriu espaço do seu jornalismo para entrevistar com exclusividade, os colaboradores do Presidente da República.
Com polêmicas envolvendo o político sem partido, atualmente, a linha editorial do jornalismo passou a criticar o comportamento agressivo de quem apoiou e libera uma boa fatia das verbas publicitárias. Até o momento, a emissora e nem a Universal se pronunciaram sobre o assunto.
Confira: