Em seu segundo ano consecutivo, Malhação trouxe resultados expressivos à TV Globo. De olho no crescimento da concorrente, o SBT junto com JPO iniciaram as produções do Colégio Brasil, que consolidou o segundo lugar isolado ao canal paulista.
Em contrapartida e anos depois, a Record TV criou sua própria Malhação, o Alta Estação. Por conta dos resultados amargos, a trama não teve uma continuidade.
Confira detalhadamente a trajetória das tramas teen off Globo:
Colégio Brasil (1996 – SBT)
No ano de 1996 e em plena movimentação, o SBT desenvolveu um formato de trama teen, o Colégio Brasil. Produzida pela JPO Produções, o folhetim escrito por Yoya Wursch foi um sucesso no Ibope e recebeu críticas positivas. O SBT gastou US$ 4 milhões na trama.
Numa análise, os críticos apontavam que Colégio Brasil e Antônio Alves, o Taxista, poderiam roubar o público da TV Cultura, que ocupava a terceira colocação com produções voltados ao público infantil. Embora tenha apresentado resultados positivos e na tentativa de barrar Malhação, o Colégio Brasil terminou antes do previsto e não teve uma nova temporada, mas isso se deve ao desentendimento do SBT com a JPO Produções.
Colégio Brasil foi responsável por revelar novos nomes como o de Paloma Bernardi.
Alta Estação (2006 – RecordTV)
Com Malhação em alta na Globo no ano de 2006, a RecordTV investiu modestamente na produção do Alta Estação. Foi orçado no valor de 75 mil. Dentro da emissora paulista, a equipe da trama ficaram eufóricos com a estreia na programação, que aconteceu no dia 17 de outubro.
Embora tenha sido criada equivocadamente para ter o mesmo púbico de Malhação, Alta Estação sofreu com a baixa audiência, foi mudada para o horário das 19h. A trama teen escrita por Margareth Boury com direção de João Camargo, não teve continuidade após o seu fim decretado.
Na época, a Record TV queria consolidar um terceiro horário para a dramaturgia, como aconteceu em 2017, mas surtiu efeito e não obteve o resultado esperado.
O Alta Estação revelou nomes como Daniel Aguiar e Bruno Gissoni.