Nesta semana, o Jornal da Record promoveu uma reunião de pauta com oito jornalistas negros da emissora para definir os assuntos que serão tratados na série especial “Sem Vaga para o Racismo”, que estreia na segunda-feira, 18/11.
Exibidas ao longo da Semana da Consciência Negra, as reportagens, escolhidas a partir de pesquisas e também das experiências vivenciadas por estes profissionais da Record TV, abordam o papel do negro no mercado de trabalho.
A cada dia, as matérias vão destacar problemas que os negros enfrentam no dia a dia, como os salários menores em comparação com outras parcelas da população, o maior número dentre desempregados e o fato de serem preteridos na hora de alcançar um cargo de liderança. Mas a série também revela exemplos de negros bem-sucedidos na profissão e que chegaram ao topo da carreira e as iniciativas que têm colaborado na inserção e no crescimento dos negros do mercado de trabalho.
De segunda a sexta, as reportagens definidas pela equipe debatem os seguintes temas:
MERCADO DE TRABALHO
Neste episódio, a matéria destaca que, segundo dados do IBGE, 64,3% das pessoas que procuram uma recolocação no mercado de trabalho no Brasil são negros. Isso equivale a 8,2 milhões de brasileiros, ou seja, dois em cada três desempregados do país. E mais: os negros acabam ocupando as vagas que exigem pouca qualificação.
MULHER NEGRA
A mulher negra é a que tem o menor salário, ficando atrás do homem negro, da mulher branca e do homem branco. Também é minoria em cargos de liderança. A reportagem também traz exemplos de mulheres que quebraram este ciclo.
EDUCAÇÃO
Segundo o último Censo da Educação Superior, dos mais de 8 milhões de universitários, quase 600 mil se declaram negros, o que equivale a apenas 7% do total. Mas mesmo com números tímidos, a história está mudando e cada vez mais negros chegam às universidades.
COMO MUDAR
Aqui serão destacadas as iniciativas que estão ajudando na inserção e no crescimento dos negros no mercado de trabalho. A reportagem aborda ainda a adoção da contratação às cegas como uma forma de coibir o racismo na hora da seleção dos profissionais.
SOMOS COMPETENTES
O exemplo de vários negros que chegaram ao topo da carreira e que não se deixaram abater pelo preconceito e pelos obstáculos que encontraram no caminho.