A Jovem Pan News segue o ano de 2024 nebuloso com a crise financeira que assola desde as eleições presidenciáveis, além do corte da verba de publicidade do Governo Lula por disseminação de notícias falsas e narrativas infundadas à respeito do atual Presidente da República. Inclusive, Paulo Pimenta, Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), se baseia no entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU) e mantém a tomada de decisão em evidência.
Embora essa escassez seja sentida pelos diretores, o político do Partido dos Trabalhadores (PT) esclarece que não existe um veto absoluto contra a emissora, mas sim uma orientação para cautela com veículos que disseminam fake news. Por hora, a emissora decidiu não responder os demais meios de comunicação e preferem ficar em absoluto silêncio sobre o assunto. Recentemente, a alta cúpula demitiu nomes bolsonaristas que emitem opiniões extremistas.
Internamente, a ordem é informar com precisão, imparcialidade e credibilidade, as demandas ofertadas pelo Luiz Inácio Lula de Silva. Outro ponto debatido é a inclinação para pautas destinadas aos militantes da esquerda ganhar mais visibilidades nos telejornais. Mesmo alguns executivos sendo contra a esse tipo de prestação de serviço, há uma necessidade de conquistar este público em específico para aumentar a audiência e renda do canal.
Vitória na justiça contra a Sleeping Giants Brasil (SGB)
No dia 12 de janeiro deste ano, o juiz Adilson Araki Ribeiro, da 9a Vara Cível de São Paulo, determinou o fim da campanha difamatória promovida pelo Sleeping Giants Brasil (SGB) contra o grupo Jovem Pan. Ele também decidiu que o SGB deverá indenizar a Pan por danos morais causados pela mobilização promovida com o único intuito de afastar patrocinadores do grupo.
“A iniciativa da Sleeping Giants Brasil não visa a transmissão de conteúdo a fim de propagar informações de interesse público, mas sim, depreciar a Jovem Pan perante os seus patrocinadores, gerando severos abalos às suas parcerias comerciais e prejuízos financeiros, sendo manifestamente inconstitucional”, disse o magistrado em sua sentença.
José Frederico Cimino Manssur, sócio do escritório Natal & Manssur Advogados, especialista em Contratos pela PUC/SP e pós-graduação em Estratégias Societárias, Sucessórias e Tributação pela FGV / GVLAW, que atua em favor da Jovem Pan, lembra que Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) já havia reconhecido que a campanha era difamatória e deveria ser interrompida imediatamente, e destaca que o grupo sempre confiou na justiça.
“Essa sentença de mérito proferida pelo magistrado, reconheceu que a Jovem Pan foi injustamente e ilegalmente atacada pelo SGB. A conduta ilegal, como bem reconheceu o juiz, transcendeu os limites da liberdade de expressão, caracterizando em ofensa a imagem e a honra da Pan que, mesmo sendo atacada de forma ilegal e inconstitucional, sempre confiou na justiça e buscou os meios legais para defender sua honra e imagem. Justiça foi feita!”, disse Manssur.
Na sentença, diz o advogado, o juiz determina ainda que o Sleeping Giants deverá arcar com os custos do processo e terá 15 dias para excluir os grupos criados no WhatsApp para divulgar as mensagens contra a Jovem Pan. Além disso, as plataformas X, antigo Twitter, e Facebook, deverão excluir todo conteúdo publicado com a hashtag “#desmonetizajovempan”, complementa Manssur