Globo promove mudanças estruturais e Silvio de Abreu deixa o departamento de dramaturgia

Leonardo Lima
Por Leonardo Lima
O autor Sílvio de Abreu (Foto: Reprodção/TVCultura)

A Globo está iniciando um novo ciclo com mudanças estruturais em diversos departamentos. Recentemente, a emissora carioca promoveu Ricardo Waddington para diretor geral e de Entretenimento. Assim, Carlos Henrique Schroder deixou a emissora após 35 anos.

No entanto, outra mudança ganhou força no departamento. Desde 2014 como diretor de dramaturgia, Silvio de Abreu deixou o departamento e o diretor José Luiz Villamarim assume o cargo a partir do próximo mês. O profissional esteve envolvido nos trabalhos da novela Amor de Mãe, da autora novata do gênero, Manuela Dias.

Além disso, a diretoria de de Desenvolvimento e Acompanhamento Artístico (DAA) de existir nessa nova estrutura. Serão priorizados as áreas Criação de Conteúdo e de Gestão de Talentos Artísticos que vão atuar separadamente. A Criação de Conteúdo ficará a cargo de Edna Palatnik e atuará como um centro de inteligência para fomentar a criação de conteúdo para todas as plataformas.

Com a criação dessa área, autores e roteiristas passarão a contar com uma liderança dedicada. Para garantir foco exclusivo na gestão e desenvolvimento do elenco, estará a área de Gestão de Talentos Artísticos, que vai ser conduzida por Adelia Croce.

Silvio de Abreu e Monica Albuquerque foram dois pilares no processo de reformulação do Entretenimento. Desde o convite para assumir a dramaturgia em 2014, Silvio foi sempre generoso. Entendeu a necessidade de um novo processo com os autores e trabalhou duramente em cada sinopse, em cada capítulo, em cada texto. Discutiu com cada autor o melhor rumo para aquela obra e, no ar, vimos coisas lindas, o tempo todo. Sílvio foi um gigante. Percebeu a necessidade de ampliar o grupo de autores, e revelou duas dezenas de novos profissionais em séries e novelas. O obrigado ao Sílvio é gigante, do tamanho do seu talento. A Monica foi uma extraordinária liderança nesses anos todos. Percebi aquela jovem inquieta lá na Comunicação da Globo e achei que tinha um caminho novo, para ajudar a planejar, a criar e a construir uma área dedicada ao talento. O resultado foi maiúsculo, com uma organização ímpar. Foram novos atores, novos diretores, novos autores descobertos a partir deste olhar atento. E trouxe ainda mais qualidade para a empresa. Meu agradecimento a Monica também é imenso, do tamanho da sua sensibilidade. Os dois deixam um legado de obras estruturados por anos e anos”, destacou Carlos Henrique Schroder, diretor de Criação e Produção de Conteúdo da Globo.

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