Há 35 anos no ar, a proposta do Vídeo Show sempre foi falar sobre os bastidores das novelas, séries, minisséries e até programas de entretenimento do universo da Globo.
Nesses últimos anos, as mudanças foram evidentes, e ainda assim, segmentado na proposta inicial. Foram vários apresentadores e repórteres que tiveram sua história marcada, na atração vespertina.
Atualmente, o Vídeo Show passou por uma nova reformulação, que desagradou não só ala de colunistas, mas também os telespectadores.
É inútil, apostar em apresentadoras que possuem milhares de seguidores no Twitter ou Instagram, achando que este mesmo público, irá migrar para a TV aberta.
O erro não está em apostar nas ex-participantes de um reality show, para ficar a frente da atração, e sim, na falta de jogo de cintura para apresentar um programa vespertino diário e ao vivo.
O bom conteúdo deixou de existir, e as pautas de “fofocas”, são vazias e desinteressantes, focando apenas em entrevistas relâmpago.
A falta de interação entre as apresentadoras, é um dos fatores agravantes deste novo formato. Em seu primeiro programa com nova “roupagem” e mais feminino, o Vídeo Show parecia o clube da Luluzinha.
Em tempos de rapidez com a informação e a presença gritante das redes sociais, não faz sentido o programa apresentar um resumo do que foi exibido na noite anterior.
O bom e velho Vídeo Show foi descaracterizado pela Globo, e fez da atração, uma verdadeira chacota entre os telespectadores e pelas suas principais concorrentes: Record e SBT.
Antes de terminar essa coluna farei um apelo: volta Mônica Iozzi, Otaviano Costa, Miguel Falabella, Cissa Guimarães, André Marques e Ana Furtado e tragam o Vídeo Show raiz de volta para a Globo, pois este, eu desconheço, virou um Fã Clube Show.
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