Neste sábado (6), Faa Morena recebe Eduardo Araújo, Ângelo Máximo e os sertanejos Léo e Junior no palco do programa Ritmo Brasil.
Em entrevista à apresentadora, os convidados compartilham pontos positivos e negativos da fama, fazendo um balanço do sucesso nas décadas de 1960 e 1970, auge das carreiras de Eduardo e Ângelo, e nos dias atuais. “Naquela época era bem diferente. Não existia essa mídia. Éramos jovens que gostavam de cantar e tínhamos, todos, uma dificuldade maior de penetrar nas rádios e televisões”, analisa Eduardo Araújo.
O compositor relembra episódios curiosos ao lado de Chacrinha, que, segundo ele, não cedia espaço em seus programas de auditório para o ‘rock and roll’. “Ele quebrava nossos discos e achava engraçado, dava audiência. Até que um dia o Carlos Imperial lhe convidou para um jantar e fez uma série de perguntas. Disse: ‘Chacrinha, você é um cara moderno, psicodélico. Como não gosta de rock?’. Na hora de ir embora o Chacrinha só disse para assistirem ao programa dele no dia seguinte, foi quando começou a dar o maior apoio”, conta.
Ângelo Máximo, hoje aos 70 anos, comenta o caminho que trilhou paralelo à música, na gastronomia. “Tenho o restaurante há quase 25 anos. Foi quando os números de show por mês foram de 20 para dois ou nenhum”, brinca. Localizado em São Paulo e alcançando bons resultados desde o início, o cantor comemora o negócio próprio: “Graças a Deus investi e no primeiro dia já tinham 90 pessoas, 120 no segundo e assim foi indo”.
Além do bate-papo, os convidados soltam a voz agitando o programa com seus sucessos.
Apresentado por Faa Morena, o ‘Ritmo Brasil’ vai ao ar aos sábados, às 19h30, pela RedeTV!. A direção é de Marcos Morales.