Após comentários homofóbicos e antiabortista em entrevista à Leda Nagle no final do mês passado, Cássia Kis virou ré na justiça e pode pagar multa ao Grupo Arcos Íris, defensor da comunidade LGBTQIA+ que teve o pedido protocolado contra a atriz. Segundo informações do jornalista Gabriel Vaquer, Notícias da TV, o foco da indenização será de danos morais, mas o Ministério Público junto com o grupo interpelam para que a intérprete de Cidália em Travessia seja condenada a retratar publicamente.
Em nova entrevista ao Folha de São Paulo no último domingo, 13/11, a artista se manifestou sobre assunto e disse que está alvo de perseguição por declarar seu voto ao Chefe de Estado em atividade, Jair Messias Bolsonaro (PL). A atriz da TV Globo pode ser intimada nos próximos dias para se defender através dos seus advogados.
De acordo com o Grupo Arco Íris que moveu a ação na justiça, caso a condenação prevaleça, a indenização é de R$ 250 mil reais e o dinheiro será investido será “para fins de promoção de políticas e programas direcionados ao enfrentamento da discriminação e LGBTfobia no contexto artístico“. Nas dependências da emissora carioca, Cássia Kis foi denunciado por colegas de trabalho e jornalista por essas declarações preconceituosas, além de interromper as gravações para palestrar e angariar votos para o político derrotado nas urnas.