O The Noite desta segunda-feira, 26 de agosto, recebe Ana Botafogo. A Primeira Bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro conversa com Danilo Gentili sobre sua carreira e explica: “balé não é esporte. Não adianta ter só técnica. Balé é arte, então tem que ser a junção de ator e atleta”. Questionada se fez todas as peças que sonhava, conta: “os que mais quis eu sempre fiz”.
Há 38 anos no Municipal, Ana diz ter se despedido dos grandes clássicos há cinco anos e conta o porquê de ter deixado o cargo de diretora artística. “Saí porque tivemos anos muito difíceis no Rio de Janeiro. A gente precisa de investimento nas produções e começamos a não ter”, justifica. “Muitos bons bailarinos vão para fora do país. Público tem, mas falta investimento”, completa.
Sobre uma situação inusitada que viveu, conta: “estava com uma amiga e um ladrão chegou, ele olhou e falou ‘é um assalto’. Minha amiga disse que eu fazia um ‘port de bras’ e dizia ‘claro, pegue o que quiser’. Aí eu tinha uma coisa na mão, joguei e ela disse que eu fiz um ‘dégagé’”. E conclui: “acho que, realmente, na minha vida toda de bailarina, eu fui bailarina 24 horas”.
Na mesma noite o apresentador conversa com os atores do elenco de “Chaves – Um Tributo Musical”. Mateus Ribeiro, Carol Costa, Diego Velloso, Maria Clara Manesco, Patrick Amstalden, Andrezza Massei, André Pottes e Ettore Veríssimo falam sobre seus personagens e a preparação para interpreta-los. “O Bolaños é o grande homenageado do espetáculo. A gente fala sobre ele e as criações dele”, afirma Mateus, que faz Chaves na peça.
“Uma curiosidade é que eu sempre fui parecido com o Quico, então já o imitava há anos”, conta Diego. “Existe uma comparação, mas nós não somos imitadores, somos atores e estamos fazendo uma homenagem”, justifica Carol, a interprete de Chiquinha.
Questionado se já apanhou em cena, André, que dá vida ao Seu Madruga, revela: “teve um dia que eu levei de verdade, mas foi por acidente. Eu estava com o corpo quente, nem senti na hora”.