Com a Band investindo alto numa programação qualificada, a estreia de alguma de suas atrações, sempre tem aquele erro, que dá para concertar durante sua exibição, e com Agora é com Datena, não foi diferente.
O dominical comandado por José Luiz Datena apresentou um conteúdo previsível. Todo o espaço de seu magnífico estúdio, foi bem explorado.
As intercalações do ao vivo para o programa já gravado foi um erro agravante e primário para uma estreia, se Datena deu uma perdida, o público também.
A entrevista com Amado Batista se tornou aquele famoso papo de comadre.
Foi um bate papo “interessante” e quase que ficou por ali mesmo. Nem com a entrada de Zezé Di Camargo e Luciano e Bruno & Marrone, salvaram o programa do marasmo que ficou apenas naquele momento.
A entrevista com o pré-candidato a presidência da República, Jair Bolsonaro, ficou naquelas perguntas formuladas que todos já conhecem a resposta. A mesma coisa, ocorreu com Marina Silva.
O ponto alto e forte ficou com a reportagem da venda de venezuelanos para trabalho escravo e prostituição no Brasil e no quadro de entretenimento, A Fuga, que trouxe um gás importante ao programa.
Com 6h de duração (o que é um pecado), Agora é com Datena fugiu de um programa roteirizado, mas precisa de uma organização, de imediato.