Os irmãos Simas, que curiosamente interpretam dois irmãos na história, comentam sobre a coincidência. “A intimidade que temos nos deu uma certa ‘autoridade’ de vivermos dois irmãos que já passaram por tantas coisas. As características da intimidade deles são um pouco diferentes das nossas. O tempo e o local onde você nasce e cresce muda a forma como você se relaciona com as pessoas. Mas compartilhamos do mesmo sentimento e amor e cuidado que eles têm um com o outro”, conta Felipe Simas.
“Nosso processo foi constante nesses quase seis meses de projeto. Vimos e estudamos muitas entrevistas deles mais jovens e também shows que têm registros na internet. Nunca tivemos a intenção de imitá-los, mas sim homenageá-los por tudo que representam para tantos brasileiros. Está sendo uma honra!”, afirma Rodrigo Simas.
Para o diretor Hugo Prata, José e Durval revolucionaram a música sertaneja e são um retrato do brasileiro que nunca deixa de sonhar, mesmo em momentos em que esses sonhos parecem proibidos. “A trajetória deles fala da nossa cultura, da necessidade de expandir as fronteiras com o novo, de ampliar os horizontes do Brasil”, analisa.