Em um mundo globalizado e veloz, os podcast se tornaram uma opção para quem quer ficar bem informado a qualquer hora e em qualquer lugar. Com análises sobre os temas mais importantes de cada dia, ‘O Assunto’, comandado pela jornalista Renata Lo Prete, completa um ano nesta quarta-feira, 26, como o mais baixado da América Latina, segundo dados da Triton Digital.
Disponível no G1, portal de notícias da Globo, e em outras plataformas digitais, ‘O Assunto’ bateu a marca de 32 milhões de downloads nestes primeiros 12 meses. O programa faz parte de um quadro de podcasts do jornalismo multiplataforma da Globo, que tem 40% de seu público na faixa etária entre 15 e 34 anos. Desde a estreia, foram 260 episódios e mais de 350 entrevistados sobre temas como política, economia, meio ambiente, saúde, cultura e educação. “O impacto do auxílio emergencial na pobreza”, que foi ao ar no dia 26 de junho, é o episódio mais ouvido, com mais de 400 mil downloads.
Para celebrar a marca de um ano, Renata Lo Prete participa nesta terça-feira, dia 25, às 18h30, de uma live especial com a participação da jornalista Paula Paiva Paulo, para responder dúvidas dos ouvintes. O programa será transmitido simultaneamente no site do G1 e nas redes sociais do portal.‘O Assunto’ tem novos episódios nas manhãs de segunda-feira a sexta-feira sempre com um ângulo diferente dos temas mais relevantes do momento, além de histórias e entrevistas especiais.
Entrevista com Renata Lo PreteQual seu balanço do primeiro ano no ar do podcast ‘O Assunto’?
Fechamos o primeiro ano do podcast com alegria, agradecimento e sentimento de realização, porque os números falam por si. São mais de 32 milhões de downloads, nos colocando como o podcast mais ouvido da América Latina. Foram 260 episódios produzidos até esta quarta-feira. Outro número que eu comemoro bastante é o de mais de 360 convidados presentes conosco neste primeiro ano. Foram jornalistas, especialistas nos assuntos e personagens da notícia. É motivo de satisfação porque é o maior indicativo do propósito de oferecer multiplicidade e pluralidade de vozes. Considero isso muito importante. Esse era o nosso objetivo desde o começo. Ter conseguido atingi-lo nessas proporções é motivo de muita alegria.
Qual episódio foi o mais marcante para você?
É praticamente impossível escolher um entre tantos que mobilizaram a mim e a equipe. São episódios pelos quais a gente se empenhou e tiveram ampla receptividade do público. Fiz uma playlist dos meus favoritos, que está disponível no G1 (https://g1.globo.com/podcast/o-assunto/noticia/2020/08/23/multiplicidade-de-vozes-e-a-forca-de-o-assunto.ghtml). É significativo que a gente tenha alcançado nossa maior audiência com o episódio sobre o auxílio emergencial pago pelo governo durante a pandemia. É uma edição que discute a necessidade da renda básica, de assegurar a renda mínima para a população, especialmente em um momento de crise como agora.
Teve mais de 400 mil downloads e é um motivo de especial contentamento que tenha sido o mais ouvido. Lembro de várias edições em que a gente deu voz a pessoas que perderam os seus entes queridos durante a pandemia. Um exemplo foi quando ouvimos um pequeno comerciante da região metropolitana do Recife, que contou a saga para buscar atendimento para o pai logo nas primeiras semanas da pandemia. Um relato onde se misturavam todos os problemas que viemos a conhecer tempos depois, como UTIs lotadas, subnotificação e falta de informações.
‘O Assunto’ é o podcast mais baixado da América Latina. Como você enxerga esse sucesso?
O sucesso do podcast é um indicativo claro da demanda real por informações de qualidade no formato que cabe na vida. Em um ambiente de grande dispersão informativa e de muita desinformação, é a sinalização de que nosso produto consegue entregar o proposto em cerca de 20 minutos de áudio, e possibilita que as pessoas escutem enquanto estiverem fazendo outras tarefas. Há uma demanda real pelo que o ouvinte pode encaixar no dia a dia dele, e os números do ‘O Assunto’ indicam isso. Outra resposta que recebemos no dia a dia é escutar pessoas contando como e em qual situação ouvem o podcast. Tudo isso confirma que essa demanda existe e que o nosso programa veio ajudar a entender.
O que o público pode esperar do próximo ano?
Muitos e muitos assuntos, porque se há uma coisa que aprendemos nesse primeiro ano, é que notícia não falta. Quando a estreia estava próxima, muita gente duvidava se conseguiríamos dar conta do grande volume. Às vezes, corremos muito por causa das demandas da produção jornalística e porque é um podcast de temperatura. Muitas vezes mudamos a pauta no meio do dia, por conta do noticiário. Mas um problema que nunca tivemos foi falta de assunto, pelo contrário. Para o próximo ano, o público pode esperar mais temas abordados com multiplicidade e pluralidade de fontes, porque a gente procura isso no dia a dia, e seguiremos procurando.