Nego Di foi preso pelo Polícia Civil do Rio Grande do Sul na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, Santa Catarina neste domingo, 14/07. Segundo o G1, o humorista era peça-chave de uma operação do Ministério Público por suspeita de lavagem de dinheiro e a defesa dele pretende se manifestar em breve. Aberto em março de 2022 e fechado em julho do mesmo ano, a loja Tadizuera provocou um prejuízo de aproximadamente R$ 5 milhões aos clientes que não recebiam os produtos comprados como era prometido pelo ex-BBB 20. Inclusive, os seguidores faziam marketing nas redes sociais.
O empreendimento online vendia eletrodomésticos como aparelhos de ar-condicionado e televisores, muitos deles com preços abaixo do de mercado – uma televisão de 65 polegadas, por exemplo, era vendida a R$ 2,1 mil. A investigação também aponta que não havia estoque e não passava de enganação do responsável que lesou centenas de pessoas. Além disso, movimentada o dinheiro que entrava nas contas bancárias da empresa e foi intimado à prestar esclarecimentos, mas nunca foi encontrado. As autoridades locais acreditam que os números de vítimas são maiores devido aos valores milionários e pessoas que não procuraram para denunciar o influenciador digital.
A prisão preventiva foi decretada por outra investigação, de estelionato, realizada pela Polícia Civil. Vale destacar que o sócio de Nego Di na empresa, Anderson Boneti, havia sido preso preventivamente decretada pela Justiça no dia 25 de fevereiro do ano passado, na Paraíba. Ao cumprir a pena dentro do estabelecido, o rapaz foi solto dias depois.