A Jovem Pan News foi o maior porta-voz do Governo Bolsonaro durante quase dois anos. Para agradar a ala conservadora, contrataram jornalistas militantes da extrema direita e os encabeçaram nas atrações da casa que tiveram altos picos de audiência e beliscava a liderança da Globonews. Porém, a empresa do Tutinha passou a mudar seu editorial após a derrota do Chefe de Estado nas urnas e promoveu uma onda de demissões.
Além do passaralho e da crise interna que se instaurou, alguns funcionários estão descontentes com a inclinação do canal ao presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva (PT). Segundo informações apuradas e obtidas com exclusividade pelo N1 Entretenimento, Emilio Surita, um dos principais nomes, têm contestado os executivos e ameaça tirar o Pânico do canal de TV e da Rádio. Vale lembrar que o apresentador é da ala bolsonarista e defende com unhas e dentes a direita e o conservadorismo.
Outro motivo que pesou o clima nos bastidores foi o bloqueio da monetização do canal do Youtube e o corte da verba publicitária oriunda do Governo Federal. A plataforma de vídeos puniu a Jovem Pan News por disseminar fake news nos seus informativos. A programação da emissora desenha novas mudanças, findando algumas atrações e lançado novos para atender o “novo público”.