A vida do personagem Chaves é marcado por momentos tristes que comoveu os internautas no X-Twitter na manhã deste domingo, 16/02. No livro escrito em 1995 que foi intitulado como diário, Roberto Gómez Bolaños (1929-2014) detalhou todo o passado do menino da casa oito que dificilmente teve menção direta no seriado. Inclusive, o conteúdo é tratado como sensível para aqueles que queiram se aprofundar por completo na história. Em meio aos trechos melancólicos, o abandono no orfanato, a morte de Cente e as mazelas de outras crianças em situação de rua ganharam um contraste bastante realista se tratando de uma produção que satirizava as condições precárias de quem morava na famosa vila.
Embora seja uma obra ficcional para apresentar o lado mais pesado, o escritor tornou a evocar a senhora que cuidava do seu xodó, mas acabou reforçando que dormia na casa de outros após a morte da proprietária que o abrigava na residência que não é mostrada em nenhum momento no humorístico. Além disso, o barril sempre foi seu esconderijo para não o mostrar triste ou chorando. No entanto, o arco dramático mais curioso é a maneira que abordado o falecimento do carteiro Jaiminho. Criado para substituir Seu Madruga, o personagem interpretado por Raúl Padilla foi encontrado sem vida e Bolaños ironizou a passagem para outro plano com a célebre frase: Evitou a fadiga para sempre.
Vale lembrar que Chaves (1973-80) não tem o mesmo clamor no México como aqui no Brasil, mesmo sendo considerado como campeão de audiência na Televisa. Entre alguns telespectadores mexicano, o produto é visto como violento e romantiza a pobreza extrema. No solo tupiniquim, Chaves se tornou um dos maiores talismãs da programação do SBT. Atualmente, a emissora aposta na atração que segue na terceira colocação isolada na Grande São Paulo, oscilando entre 3 e 4 pontos de média.
Confiram os trechos:
