Após quase dois anos exibindo reprise em horário nobre por conta da pandemia da Covid-19, a Globo estreou nesta segunda-feira, Um Lugar ao Sol. Criada e escrita por Lícia Manzo, autora de A Vida da Gente (2011-12) e Sete Vidas (2015), a história gira em torno dos gêmeos que foram separados nos primeiros meses de vida, digamos que já vimos esse tipo de plot twist em outras tramas da mesma temática.
Christian (Cauã Reymond), o proletariado, é o mocinho estudioso, batalhador e têm como braço direito, o jovem Ravi (Juan Paiva). Em primeiro plano, o protagonista, num curto período de tempo, descobre que foi deixado num orfanato e tem um irmão, a partir deste momento inicia a procura, deixa Goiânia e se muda para o Rio de Janeiro com poucos recursos financeiro. Com uma vida sofisticada, Cristopher/Renato (Cauã Reymond) se revolta e descobre toda a verdade sobre sua origem através de seu pai adotivo, José Renato (Genézio de Barros) enfermo e no leito de morte.
Em meio ao desenrolar deste primeiro capítulo, Christian fura o olho do melhor amigo e se apaixona à primeira vista por Lara (Andréia Horta). A cozinheira criada pela sua avô Noca (Marieta Severo) passa a nutrir um sentimento intenso pelo rapaz e mas por sofrer pela sua “perca” mais para frente.
Um dos pontos altos da trama foi a agilidade dos acontecimentos, um texto primoroso e as atuações que chamaram a atenção dos telespectadores. O ponto negativo na visão de muitos é o filtro em cada cena que é exibido, irritou os noveleiros raiz que preferem uma imagem limpa sem esse “artigo de luxo”.
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