Chega Mais está perto de completar dois meses de exibição e segue em queda livre nas principais praças do país que compõe o Painel Nacional de Televisão. Sob a apresentação de Regina Volpato, Paulo Mathias e Michelle Barros, o matinal sofre com os conteúdos que é oferecido pelos diretores, além da longa duração que deprecia completamente o formato. Do outro lado da tela, os telespectadores engrossaram as reclamações, mas a direção do SBT não deram ouvidos. Em quatro horas de programa, sem necessidade nenhuma, só uma pauta chama atenção em meio às outras que são requentados de programa extinto pelo próprio canal.
Exemplo de matéria desinteressante foi a dos formatos dos fezes e o que cada uma representa. Imagina acordar cedo num dia útil da semana e se depara com os titulares debatendo em cima deste assunto insalubre no início da manhã? Sem falar na extensão do Primeiro Impacto que toma quase 20 minutos de arte e na presença do Darlisson Dutra, mesmo tendo uma jornalista ali no estúdio. Fora alguns equívocos, Regina Volpato está sendo o contraponto em meio à sucessões de erros e merece uma espaço um pouco maior dentro do formato.
Se o SBT quer assumir a vice-liderança com o Chega Mais, os executivos terão que mexer em absolutamente tudo para apresentarem algo interessante ao público. Não adianta se acomodar com o sucesso comercial se ainda não alcançaram a principal meta que é vencer a Record e aumentar o público de suas manhãs. O momento agora é de agir e reparar alguns problemas que se mantém evidente até no ao vivo. Absurdamente, o matinal conta com uma enorme equipe que fazendo os cálculos, daria para fazer duas atrações com essa galera que se dedica à aposta ousada de Daniela Beyruti.
As opiniões contidas nesta coluna são de responsabilidade do autor e não corresponde, obrigatoriamente, a linha editorial do N1 Entretenimento.