A Record decide apostar em poucas novidades para este mês de janeiro e prioriza a renegociação contratual com seu apresentadores. Dentre os equívocos, a primeira reprise de Pecado Mortal é uma delas para tentar frear o crescimento do Big Brother Brasil 24. Numa programação onde o jornalismo se destaca e tendo as histórias religiosas como preferência de seus telespectadores, a novela criada e escrita por Carlos Lombardi se torna uma rara exceção em meio à desordem de planejamento.
Inclusive, o público esperava uma Edição Especial de A Escrava Isaura (2004-05) nesta faixa horária e a mais disputada da TV aberta. Durante as festividades dos 70 anos da emissora da Barra Funda no ano passado, os saudosistas esperavam o seu retorno à grade após 4 anos da sua quarta reexibição que aconteceu entre 2019 e 2020 na sequência do Balanço Geral. Lembrando que a mesma começou com uma audiência regular, caiu e se reergueu ao ponto de vencer a Sessão da Tarde, da TV Globo.
Com uma superprodução em mãos, Pecado Mortal sofre descaso e retaliação por parte da alta cúpula, além de manterem o erro no desenho da programação. O quadro atual das emissoras não está tão favorável para queimar cartucho com uma novela muito bem produzida e executada. Se a intenção é segurar o público até a chegada de A Grande Conquista, o tiro saiu pela culatra, infelizmente.