Uma vilã completamente neurótica como Carminha (Adriana Esteves) e uma protagonista com sede de vingança igual a Rita/Nina (Débora Falabella) foram os pontos chave de Avenida Brasil que estreou no dia 26 de março de 2012. Após o grande sucesso com A Favorita no horário nobre, João Emanuel Carneiro desenvolveu uma história que familiarizasse a Classe C através do núcleo do bairro fictício, Divino. E não para por aí, o fenômeno atravessou fronteiras brasileiras e se tornou um dos produtos rentáveis da TV Globo.
Durante toda a sua exibição, Avenida Brasil se tornou o assunto mais comentado do Twitter e em outras mídias sociais. O embate mais esperado entre Nina e Carminha parou o país e fez a trama consolidar média de 41.5 pontos na Grande São Paulo, turbinando diretamente a audiência nacional. A história carrega consigo momentos emblemáticos como Carminha abandonando Rita no lixão, o início da vingança da mocinha após ter sido enterrada viva pela sua ex-madrasta e do Tufão (Murílio Benício) descobrindo todas as puladas de cerca da loira com até então seu cunhado, Max (Marcello Novaes), dentre outros.
Embora o núcleo principal possua uma trama bem consistente, o mesmo acabou não se aplicando com os personagens secundários, boa parte deles, não tinha função nenhuma ou quaisquer ligação com os protagonistas. Enfim, Avenida Brasil foi reprisado no Vale a Pena Ver de Novo entre 2019-2020, e advinha? Foi uma das maiores audiência no tradicional bloco de reprises. E para terminar essa coluna e a pedido dos leitores deixaremos uma frase emblemática:
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