Em atividade desde os anos 2000, José Siqueira Barros Júnior, mais conhecido como Sikêra Júnior, atuou como repórter por 12 anos e em seguida assumiu a apresentação do Plantão Alagoas. O apresentador ganhou notoriedade nacional num vídeo viral na qual sai do caixão tirando sarro dos maconheiros. A partir deste dia, o seu sucesso se tornou seu carro chefe e manteve seus posicionamentos sem ser agressivos com a minoria.
Alçado neste barulho do estrelato, Sikêra Júnior passou a ter uma audiência incrível após assinar com a TV A Crítica e apresentando o Alerta Amazonas. A sua força no jornalístico venceu Bom Sucesso e Jornal Nacional, ambos da TV Globo em terras amazonense. Os olhos do apresentador brilharam com uma proposta milionária da RedeTV! para comandar o Alerta Nacional. Essa co-parceria das TVs deu certo até um dado momento.
Sendo visto na TV Aberta numa emissora a favor do Governo Bolsonaro, o âncora do Alerta Nacional também começou a demostrar revolta contra a oposição e seu posicionamento passou a ser mais agressivo e incisivo. O que ele não falava antes em emissora de menor alcance nacional, passou a fazer com mais veemência e agradou a ala mais conservadora. Vale a pena se vender por muito pouco? Não. Esta última polêmica colocou seu nome no olho do furacão e em consequência disso, perdeu patrocinadores e sua rede social foi desativada.
Numa geração de cancelamento e militância acima do tom, qualquer palavrinha mal dita se torna nocivo. Nesse ponto, Sikêra tentou nadar contra a maré e acabou se auto cancelando por ofender os realizadores do institucional do Burguer King e uma ala da comunidade LGBTQIA+ como raça desgraçada. Não estamos distorcendo uma só palavra, tudo que foi dito pelo mesmo, acabou voltando contra ti: Quem lacra não lucra. Ironia né?
As opiniões contidas nesta coluna são de responsabilidade do autor e não corresponde, obrigatoriamente, a linha editorial do N1 Entretenimento.
