Um dos produtos mais caros e valorizados da TV aberta, vulgo as telenovelas, têm ganhado um novo módulo de produção nos últimos anos. Os autores buscam ousar e inovar, algo que vai contra os pensamentos ultrapassados e retrógrados da Cristiane Cardoso. A herdeira do Edir Macedo e Ester Bezerra provoca uma mudança involutiva nas tramas da Record TV: É o famoso, tudo que ela toca, estraga.
Na supervisão de dramaturgia desde 2016, a escritora de livros de auto-ajuda conseguiu sanar o quadro de novelistas consagrados, efetivando assim, pessoas de sua confiança nesse curto período de tempo. Os poucos atores no casting da emissora ainda é composto por nomes conhecidos, agora a sua grande maioria, são anônimos que se enquadram fielmente a sua doutrina.
Além de ser ditatorial, Cristiane conseguiu desestruturar o departamento comercial que era liderado por Walter Zagari que deixou de exercer o seu cargo na Record TV. O executivo juntamente com os diretores estão insatisfeitos com a desorganização no o núcleo da dramaturgia, contabilizando os atrasos na entrega dos textos e um vão entre uma trama inédita com a outra.
Embora as falhas estejam bem evidentes e explícitos aos olhos do público, a futura dona do canal, perigosamente quer implantar um novo conceito de dramaturgia: histórias voltadas para a família com preceitos gospeis, declinando e escanteando a grande maioria que buscam por entretenimento ou tramas mais solar. Numa dessas reuniões, Renato Cardoso enfatizou que a Record TV é uma emissora comercial e não uma TV evangélica.