A Globo propôs uma política de austeridade após unir todas as empresas numa só marca, uma da maiores tendências do mercado internacional. Por conta do projeto, Uma Só Globo, a emissora carioca teve que abrir mão de artistas que assinavam contrato de exclusividade e aderiram vínculos por obras para evitar novas despesas e gastos operacionais, assim como teve um enxugamento no quadro de funcionários para alavancar o faturamento que teve a menor série desde 2022.
Segundo o site Notícias da TV, a líder de audiência sentiu uma pequena redução cifraria em meio aos cortes e fechou o ano de 2023 com R$ 15,13 bilhões, contra R$ 15,16 bilhões no ano anterior. Os números foram compartilhados por Paulo Marinho entre funcionários por meio de um comunicado interno. Inclusive, os executivos analisaram a planilha com bons olhos, embora naquele ano não tenha sido marcante com a presença dos eventos televisivos como Copa do Mundo, Rock in Rio, Lollapalooza dentre outros.
Enquanto a TV aberta passa por esse momento de reflexão devido à queda de R$ 30 milhões, outros meios como a Globoplay e Premiere Play obtiveram resultados positivos. O canal pago esportivo teve um crescimento de 80% em relação ao ano anterior. Já o streaming do Grupo Globo apresentou um aumento na base de assinantes em 11%, o que significa uma elevada de 23% na receita líquida comparada ao ano de 2022.
Vale lembrar que a Globo supera as concorrentes neste assunto específico. Mesmo com essa queda na receita, o canal busca ser assertivo nos investimentos em projetos futuros e esperam uma resposta positiva do mercado publicitário. Para os anos subsequentes, os planejamentos seguem sendo alinhados dentro da realidade atual e sem nenhuma pressa para tirá-los do papel.