Conhecida por ancorar o Fala Brasil entre 2009 e 2021 ao lado de Roberta Piza, Carla Cecato mantém o desinteresse das maiores emissoras do país após se assumir eleitora ferrenha de Jair Bolsonaro (PL). Envolvida em polêmicas e por propagar fake news em suas redes sociais, a jornalista perdeu seu espaço e o prestígio entre os colegas de profissão.
Segundo informações apuradas e obtidas com exclusividade pelo N1 Entretenimento, a ex-integrante do JP Linha de Frente se tornou uma espécie de persona-non-grata, o que a afasta ainda mais das bancadas dos telejornais. Inclusive, o SBT sequer cogitou alguma hipótese quanto à sua contratação. Além disso, os executivos seguem apostando em nomes engajados que passem credibilidade ao público e mercado publicitário.
Longe da TV desde o ano passado, Carla Cecato foi filiada ao NOVO e Podemos, partidos políticos de direita. Vale lembrar que também assumiu a titularidade do Talk Show enquanto Antônia Fontenelle investia na sua campanha como Deputada Federal do Rio de Janeiro. Atualmente dedica o seu tempo com a família e compartilha vídeos curtos criticando o Governo Lula (PT).
Demissão da Jovem Pan
Fundada no dia 27 de outubro de 2021, a Jovem Pan News entrou na contramão das suas principais concorrentes e passaram afagar o eleitorado da direita através das atrações da casa. Nomes de peso como Augusto Nunes, Tiago Pavinatto e Alexandre Garcia se tornaram os pilares do canal devido ao posicionamento contra a oposição partidária. Com a sua chegada, Carla Cecato se consolidou à médio prazo e conquistou o público que acompanhava o programa de debates.
Após a vitória do Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciáveis de 2022, a emissora administrada por Tutinha promoveu um passaralho que culminou o desligamento da apresentadora. Internamente, os jornalistas trataram essa onda como um alerta na mudança da linha editorial que atenda as necessidades dos militantes de esquerda. No entanto, a direção desmentiu por meio da assessoria de imprensa.
Nos jornais televisivos locais, que assisto, a linha editorial tem forte viés político e inclusive como assisto das repetidoras do SBT, Band, Record e Globo, fica nitida a ideologia política de cada uma. E os jornalistas mais “incisivos” foram “agraciados” com função comissionada na “Comunicação Social” do Governo Estadual! E quer mais opinativa que a paraibana Raquel, que pode voltar a TV. Paradoxal não é?