Big Brother Brasil deixou de ser um simples reality e tornou-se uma marca rentável para os cofres da TV Globo. Ao completar 22 anos, o formato teve algumas alterações entre a data de lançamento em 2002 à 2018. Uma das maiores apostas agora é selecionar participantes engajados, principalmente famosos.
Inicialmente, a fórmula de juntar anônimos com nomes conhecidos deu certo, mas a exploração por beber da mesma fonte nesses dois anos seguidos, acabou desgastando. Com ego nas alturas, Boninho volta e meia promove mistério e charadas nas redes sociais, embora boa parte delas não faça o menor sentido.
Outro ponto crítico é a dinâmica que possui poucas novidades. Perto de outros Big Brother, a versão brasileira segue muito aquém do esperado, batida e óbvia. No estrangeiro, a direção coloca os confinados no limite e abusam de castigos severos que ferve o jogo entre eles. Necessariamente, a Globo precisa arregaçar as mangas e promover uma reformulação profunda no produto de confinamento, caso queiram impressionar os telespectadores.