Givaldo de Sousa, mais conhecido como Hulk, um dos principais craques do futebol nacional e internacional, é o convidado de hoje do ‘Conversa com Bial’. O jogador iniciou a carreira muito jovem, com apenas 12 anos, sendo o Vitória o seu primeiro clube profissional. Aos 18 anos foi escalado para um time japonês, e não parou mais: entrou para equipes em Portugal, China e Rússia. Em 2021, após 15 anos fora do Brasil, retornou ao país como parte do Atlético Mineiro. No programa, Hulk fala do carinho que vem recebendo do Galo; de sua infância, criação e família; início de carreira; e dificuldades fora do país.
Quando foi chamado pelo Kawasaki Frontale, time japonês, conta a difícil adaptação, numa cultura tão diferente do Brasil, principalmente considerando a época (2005): “Sofria muito, chorava, mas pensava ‘não posso voltar pra casa, porque se eu voltar não conseguirei dar uma vida melhor aos meus pais”, diz. Os pais de Hulk eram feirantes, e ele recorda a ajuda que dava, ainda muito jovem, nessa ocupação.
O programa traz momentos importantes de Hulk no futebol, e um deles é na Rússia. O craque foi comprado por 60 milhões pelo Zenit, time russo. Esse número deixou os demais integrantes da equipe ‘enciumados’, segundo ele: “Rolou uma ciumeira, fazia gol e eles não comemoravam, pensei até em desistir porque eu queria ser feliz. Até que o Putin comentou, ele disse o quanto era importante nossa contratação para o futebol Russo, então decidimos ficar. O primeiro ano não foi fácil, mas depois foi emocionante”, conta.
Outros assuntos explorados é o marcante 7X1 da Alemanha sobre o Brasil na Copa do Mundo de 2014, e a dificuldade dos Campeonatos Brasileiros.
A trajetória do jogador é tema do livro “Incrível – 2021 no Galo, Um Ano Memo”, do jornalista Cahê Mota. Na publicação, a esposa de Hulk, Camila Ângelo, o descreve como “o músculo mais forte dele é o coração”. Hulk, então, não esconde as lágrimas ao ouvir a definição.