Após 13 anos, exibindo tramas contemporâneas de humor pastelão e romântica na faixa das 19h, a Globo decidiu então, fugir do mais do mesmo, aprovando a trama medieval, Deus Salve o Rei, escrita pelo autor novato, Daniel Adjafre.
Inicialmente, a história girava em torno da aliança do reino de Montemor e Artena, porém, acabou fugindo totalmente do óbvio e do que foi proposto, bem no meio do folhetim.
Após capítulos derradeiros e sem graça, focando apenas no casal Rodolfo (Johnny Massaro) e Lucrécia (Tatá Werneck), a direção de dramaturgia, comandando por Sílvio de Abreu, convocou Ricardo Linhares, para colocar a trama nos trilhos e deu totalmente certo.
Um dos erros evidentes, além da história perdida, foi o ar frívolo e robôtico da vilã Catarina, interpretado por Bruna Marquezine.
A direção de Fabrício Mamberti pesou a mão na antagonista, que acabou gerando uma onda de críticas para todos os lados, detonando até então, a atriz.
Conforme a intervenções feitas, a vilã ficou mais humana, ganhando destaque, passando a ser elogiada e conquistando torcida por uma ala de telespectadores.
Alguns personagens desnecessários, foram limados durante o desenvolvimento da trama. Com isso, acabou sendo incluído novos, dando um enriquecimento a história.
Destaques
Os destaques ficaram para Rosamaria Murtinho, Marina Ruy Barbosa, Johnny Massaro, Tatá Werneck, Marina Moschen, Alexandre Borges e Bia Arantes.
Conclusão
Com um casal de protagonista que dividia torcida, ótimos figurinos, lindas paisagens, efeitos especiais “magníficos” e um elenco regular, Deus Salve o Rei foi uma superprodução e o sinônimo de superação, entretanto, deixou a desejar no elemento principal: a falta de uma boa história para contar.
As opiniões contidas nesta coluna são de responsabilidade do autor e não corresponde, obrigatoriamente, a linha editorial do Noticiando TV.