Em tempos de politização onde os extremos se manifestam de forma bastante agressiva, as emissoras têm dosado pesado em pautas desse apoute: uns transparecem mais suas preferências e outras cambaleiam encima do muro. Dentre os nomes e contratados, Carlos Massa, conhecido como Ratinho tem perdido a mão quando a pauta é política.
O apresentador já deixou abertamente claro que é a favor do governo atual, e com isso, usa seu programa como um “espaço aberto” para os militantes do conservadorismo e da extrema direita. Há quatro anos, sua atração era voltado ao entretenimento e chegava a ter picos de liderança, isso se deve a preferência do público, a diversão popularesca que oferecia como conteúdo primordial e dorsal.
Com o passar dos anos, o Programa do Ratinho começou a se prejudicar nessa onda politizada e instaurou uma crise de identidade, nem os convidados despertam a atenção dos telespectadores. Temendo ter um prejuízo incalculável, o comunicador já está ciente e convocou uma reunião extraordinária que resultou em barraco, choro e pressão interna. A pergunta desta humilde coluna é: Vale a pena colocar um produto à frente de um fogo cruzado onde sempre sai alguém ferido?
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