Assim como a falta de investimento no pacato e sucateado departamento de jornalismo, o SBT ainda expõe uma grande dificuldade de ampliar o espaço do esporte em sua programação. Num curto período de tempo, a emissora de Silvio Santos abriu os cofres e adquiriu direitos de exibição do Copa América, Libertadores da América e UEFA Champions League.
Com as transmissões entre terças e quartas-feiras, os “cristais” do canal passa por uma desvalorização nítida e demostra um certo descuido. Por mais que tenham alguns acertos como a qualidade da imagens, narradores profissionais, a janela de divulgação acaba deixando bastante a desejar e digamos que os campeonatos ficam escondidos e ilhados na programação, mesmo com patrocinadores investindo milhões e obtendo um retorno financeiro polpudo para os cofres do canal.
Outro detalhe dessa dificuldade é os programas esportivos que são transmitidos em horários pífios e cruéis. Um grande exemplo é o Arena SBT que vem após o Programa do Ratinho nas noites de segundas-feiras e o SBT Sports no início das manhãs de domingo, daí a pergunta, como vai ter bons resultados com o futebol se a emissora não sabe vender seus produtos?
Enquanto isso, a Globo mantém toda a pompa no que diz respeito aos investimentos nessa área, embora tenha perdido uma safra de campeonatos importantes e se resume apenas a Copa do Brasil e o Brasileirão. Em meio as esses contrastes, será mesmo que o monopólio global acabou? Ou a federação desportiva decidiu buscar novos ares nas concorrentes da emissora carioca? Eis a questão!
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