A final do ‘Dança dos Famosos’ neste domingo, dia 20, consagrou Lucy Ramos como a grande vencedora da 17ª temporada da competição de dança do ‘Domingão do Faustão’. No palco do programa, a atriz, acompanhada de seu professor Reginaldo Sama, encantou os jurados e a plateia virtual dançando ao som de ‘Valsa Nº2’, e ‘Por Una Cabeza’, música do ritmo tango, somando 119,8 pontos. As apresentações das outras finalistas também hipnotizaram a todos: Danielle Winits terminou com a segunda colocação, com 119,7 pontos, seguida por Giullia Buscacio, que somou 119,4 pontos. O prêmio desta edição do ‘Dança dos Famosos’ 2020 foi entregue por Kaysar Dadour e Mayara Araújo, dupla campeã do ano passado.
Para a última dança desta temporada, as notas acumuladas nas apresentações anteriores foram zeradas, e os ritmos e a ordem de apresentação dos casais foram definidos por meio de sorteio. As duplas começaram a disputa final pela valsa, enquanto o tango fechou a noite. Já a missão de avaliar as apresentações ficou com o júri artístico, composto por Paolla Oliveira, Kaysar Dadour e Erika Januza, todos competidores de edições anteriores do ‘Dança dos Famosos’, além do júri técnico, que contou com os bailarinos Claudia Mota e Thiago Soares, e da plateia virtual. A cada ritmo dançado, as finalistas receberam uma nota, e a maior somatória de todas estas votações definiu a vencedora desta edição.
Abaixo, confira um bate-papo com Lucy Ramos, a campeã da 17ª edição do ‘Dança dos Famosos’:
1) O que você acredita que te fez vencer o ‘Dança dos Famosos’?
Eu acho que foi uma junção de vários fatores. Desde que eu iniciei o ‘Dança dos Famosos’, que eu disse ‘sim’, foi com muita alegria e prazer. Eu disse ‘sim’ disposta a me dedicar ao máximo e foi o que eu fiz. Eu vivi intensamente cada minuto, cada segundo, e não me arrependo de nada do que fiz. Passei os dias praticando e estudando, não só fisicamente, mas teoricamente, porque eu acho que tudo soma. E os bastidores também, quer dizer, ter esse contato com a equipe, a força nos momentos de desafio, estar em sintonia com todos, tudo isso acrescenta e fortalece muito. É uma soma de tudo. É dedicação, garra e fé.
2) O resultado de hoje foi uma surpresa ou você chegou acreditando que poderia ser a grande vencedora?
Eu acredito muito na força do pensamento. Eu me visualizei ali com o troféu, no palco, emocionada e agradecendo. Mas para que isso pudesse acontecer, eu tinha que fazer a minha parte, que era me dedicar e ensaiar muito, muito, muito… E foi o que eu fiz. Foi também acreditar que tudo era possível e pensar de que forma iria encarar todas as adversidades, né? Uma hora eu estava lá embaixo, outra lá em cima. Uma hora eu perdi o meu professor, depois chegou outro professor….
3) Campeões de outras temporadas já declararam que ganhar vai muito além do título e que a dança passou a ocupar um lugar especial em suas vidas. Como fica a sua relação com você mesma e com a dança depois de hoje?
Realmente, eu acredito que é essa a sensação que se tem de quem vive o ciclo da dança e toda a trajetória do ‘Dança’. É muito maior do que o prêmio. Em todo o meu percurso no ‘Dança’, eu não fiquei pensando que eu tinha que vencer para ganhar o prêmio. Pelo contrário, o que passava pela minha cabeça era que eu precisava me superar, dar o meu melhor, entrar naquele palco e levar emoção e alegria para quem está assistindo. Eu queria preencher aquele palco de luz e energia. E era uma luta comigo mesma, eu não estava competindo com ninguém, mas com os meus desafios e as minhas conquistas. Era uma vitória entrar naquele palco e fazer a coreografia com êxito, realizando tudo o que você se propôs a fazer. Isso era uma vitória. E ver a minha trajetória, desde o baladão até o tango … É de se emocionar. Foi um ciclo para mim de muita emoção, com tudo que estava acontecendo no externo e ali dentro também, porque mexe com muita emoção. Eu saí muito fortalecida deste ciclo, desta temporada, e muito grata pela oportunidade e pelo convite. Muito grata por tudo. Eu vivi intensamente e sou feliz imensamente por tudo o que aconteceu ali. Foi muito especial.
4) Na sua opinião, qual foi a sua melhor apresentação, aquele momento que te fez pensar que seria possível vencer o ‘Dança’?
Sem dúvida nenhuma, o samba. Eu tinha saído de uma dança, o foxtrote, e a apresentação não tinha sido exatamente da forma como eu tinha pensado. De início, eu não encarei da melhor forma. Chorei, mas depois entendi que Deus tinha um propósito. E aí chegou a música do samba, que a letra dizia: “Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé. Manda essa tristeza embora. Basta acreditar que um novo dia vai raiar. Sua hora vai chegar”. Então, quando chegou essa música, eu falei: “É um sinal”. E eu nunca tinha dançado gafieira, samba no pé sim, mas gafieira nunca. Mas o samba é algo que está na nossa raiz, é muito nosso, é muito Brasil. Foi a melhor apresentação. Eu recebi muitas mensagens de muitas pessoas que se emocionaram. E foi essa apresentação que possibilitou a minha ida para a final, porque foram seis notas 10. Foi a melhor apresentação e a reviravolta.
5) O que você diria para a Lucy Ramos do começo da competição?
Vai com tudo, vai na fé. Acredite em você que você tem muito potencial. Se joga, esteja aberta ao novo e ao desafio. Encare isso com muita positividade porque vai ser bom para você.
