Após o fenômeno de Os Dez Mandamentos, a Record TV passou a fazer altos investimentos no filão de novelas bíblicas. Embora o formato tenha apresentado sinais de desgaste, a emissora paulista convidou a autora Vivian de Oliveira para desenvolver Apocalipse. Inicialmente, a trama agradou os telespectadores pela qualidade de imagem e o texto afiado, porém, a complexidade da história, dos personagens e dos núcleos foram um dos fatores que deixaram muito a desejar.
Internamente, os atores escalados eram pegos de surpresa com os textos alterados por Cristiane Cardoso, tendo que regravar cenas no Casablanca Estúdios, Rio de Janeiro. A edição da novela escondeu grandes talentos como Joana Fomm, que chegou a recusar a proposta da Globo para estar envolvida no projeto. A atriz reclamou sua personagem mal aparecia, deixando-a indignada. Além desses problemas de bastidores, Vivian de Oliveira, autora principal sofreu ataques dos católicos em seu perfil oficial no Instagram e se afastou da novela por discordância com a alta cúpula.
Após finalizar todo o conjunto da obra e o fracasso da trama em todo o país, Vivian de Oliveira rescindiu seu contrato que ia até esse ano em comum acordo com a emissora. A profissional inclusive virou motivo de boatos de ter entregado um projeto de novela para a TV Globo. Atualmente, Vivian se dedica totalmente a sua família. Em abril desse ano, Apocalipse ganhou uma edição especial de 110 capítulos, cobrindo o período de pausa da novela inédita Amor Sem Igual, que teve suas gravações e exibição suspensas para poupar o elenco e equipe durante a pandemia de COVID-19.
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