Um dos pilares importantes das emissoras de TV é o jornalismo, algo que não é respeitado e valorizado no SBT, tão menos pelo seu dono. No ano de 1987, Silvio Santos desabafou ao vivo sobre a profissão jornalística no palco. Em seu ponto, o comunicador afirma que os telejornais só devem mostrar coisas boas, o que é quase impossível mostrar algo positivo do país.
Esse mesmo desabafo do então intitulado “rei” da TV Brasileira, permeia até hoje com seus comportamentos e decisões arbitrária e não condizente com os tempos atuais. Nesta segunda-feira, 21/09, o SBT não renovou o contrato com Roberto Cabrini por motivos pontuais: O programa Conexão Repórter não rende faturamento suficiente para cobrir suas despesas. A demissão do jornalista enfraquece ainda mais o departamento de jornalismo do SBT.
A função de Cabrini a frente de seu programa é entrevistar figuras públicas e polêmica direcionando ao formato investigativo e sério. O “cristal” do jornalismo conquistou um dos prêmios importantes em 2010, o Prêmio Esso Especial de Telejornalismo pela reportagem sexo, intrigas e poder que denunciou a pedofilia na Igreja Católica e gerou repercussão em todo o mundo.
Além dele, Rachel Sheherazade foi dispensada por dois motivos óbvios e esquisito: Salário alto e pressão do dono do patrocinador master. É bizarro a forma que o departamento de jornalismo do SBT trata seus profissionais. Embora tenha prestado serviço há 11 anos, Cabrini estava sendo mal aproveitado e com o Conexão Repórter escondido na grade da emissora. Será que valeu a pena ficar largado as traças onde não lhe dão o devido valor? Fica a reflexão.
As opiniões contidas nesta coluna são de responsabilidade do autor e não corresponde, obrigatoriamente, a linha editorial do N1 Entretenimento.