Na quarta-feira, às 21h15, no Aparecida Debate, o jornalista Marcelo Zanini vai intermediar no estúdio da TV Aparecida uma discussão, cujo tema é recorrente em todo o mundo: a desigualdade social. A central de jornalismo da emissora também saiu em campo e escalou o repórter Felipe Melo para ir às ruas para saber como as pessoas encaram o assunto.
O programa vai discorrer sobre os diferentes tipos de desigualdade social, como de classe, gênero e raça. E também as consequentes limitações de acessos à educação, saúde e emprego e o porquê do País ser tão desigual.
Segundo dados levantados pela produção, a Organização Mundial do Trabalho aponta que o Brasil está entre os 189 países que pioraram a distribuição de renda. A vergonhosa estatística coloca o País em posição só um pouco melhor que a Nicarágua e o Haiti. Isso sem falar das mulheres, que ganham 70% menos que os homens, e os negros, que têm menos oportunidades de trabalho.
Diante desse panorama, o Aparecida Debate vai buscar caminhos para tentar encontrar ideias que possam diminuir essas diferenças e avaliar se, na prática, seria obrigação só dos governos diminuir essas desigualdades sociais.
Para responder essas e outras questões, participam do programa Alan Araújo Freitas, doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com especialização nas áreas de estratificação social e desigualdades sociais, e Neville Julio de Vilas-Boas, doutor em Sociologia pela Universidade Federal de Goiás e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia também da Universidade Federal de Goiás.
Ele atua nas áreas de desigualdades raciais, educacionais, estratificação social, trabalho e gênero.
Aparecida Debate, quarta-feira, às 21h15.
