Danilo Gentili conversa com Carlos Alberto de Nóbrega no The Noite desta quinta-feira (16). Celebrando 65 anos de carreira, ele afirma ter tido três inícios de carreira: quando assinou seu primeiro contrato aos 17 anos, quando foi para a Globo nos anos 70 e quando assinou com o SBT, aonde permanece até hoje.
“Eu escrevia (roteiros de programas) escondido do meu pai, porque ele queria que eu me formasse em qualquer coisa, tinha que dar um diploma pra ele. Sempre fui mau aluno. Repeti 3 anos”, recorda.
Ele afirma ainda que era gago na juventude e justifica: “A gagueira é uma insegurança. Fiz análise dez anos e meio. Acredito que ser filho do Manoel de Nóbrega era muito peso pra mim. Meu pai era poliglota, estudioso, tinha uma cultura muito grande e eu era um vagabundo. Era nadador, queria nadar, ganhar medalha”.
Sobre o convite que Augusto César Vanucci fez para que trabalhassem juntos, conta: “ele era espírita, tinha um centro lá em Duque de Caxias e falou ‘seu pai mandou uma mensagem que quer que você faça a Praça”. Eu disse ‘manda meu pai descansar’”.
O apresentador fala sobre a ótima audiência de seu humorístico, que lidera em muitos momentos, afirmando: “a Praça não daria certo em outra emissora. Deu certo porque o Silvio e a equipe de diretores confiava e confiam no meu trabalho. Eu faço o que eu quero e nunca em 32 anos deram um palpite”.
Comentando nomes atuais do humor, opina sobre Tatá Werneck: “ela é a Dercy Gonçalves do século 21”.
Ao falar sobre artistas que ainda gostaria de receber em seu famoso banco, declara: “gostaria que o Marcius Melhem e o Adnet viessem um dia”.
E continua: “não precisa nem ‘fazer graça’… se o Renato Aragão sentasse um dia no banco da praça eu estaria realizado”.