A Globo subiu ao palco da Rio Innovation Week nesta quinta-feira (15) para apresentar o potencial transformador da TV 3.0. O painel mediado pelo jornalista Marcelo Cosme apresentou como a chamada TV do Futuro irá revolucionar o mercado e a experiência do consumidor ao integrar atributos do digital de forma gratuita ao conteúdo linear aberto.
A conversa explorou as inúmeras possibilidades da TV 3.0, desde a sua capacidade de entregar conteúdo personalizado e publicidade hiper segmentada até o seu potencial para criar experiências de visualização imersivas com qualidade de imagem e som incomparáveis. “Com essa inovação, a televisão aberta linear passa a ter as funcionalidades nativas do digital. A TV 3.0 insere definitivamente a televisão brasileira na economia digital, preservando aquilo que é mais potente da televisão aberta: o alcance e seu poder de colocar milhões de pessoas assistindo ao mesmo tempo a um conteúdo no Brasil inteiro”, ressaltou Leonora Bardini, diretora de programação da TV Globo. A executiva também destacou que a TV 3.0 irá valorizar a experiência do consumidor. “Você tem uma TV mais interativa, uma nova forma de experiência, com o benefício de ter tudo opcional. Nós damos ao consumidor a opção de ter mais opções do que ele tem hoje na TV”, disse Leonora.
Ao combinar os atributos da TV aberta com os recursos dinâmicos das plataformas digitais, a TV 3.0 não só levará aos espectadores maior controle sobre sua experiência de consumo, como também abrirá novos caminhos para os anunciantes se conectarem com seu público-alvo de forma personalizada e assertiva. “A partir do login, vamos conhecer mais do público. Saber um pouco mais dos seus gostos, programas preferidos, quanto tempo passa em frente à televisão. Esse acúmulo de informações permite que se entregue uma publicidade mais segmentada, na qual o público cria uma conexão mais profunda com as marcas”, explicou Renata Fernandes, diretora de produtos publicitários digitais da Globo. “A TV 3.0 permite o investimento em formatos não intrusivos de publicidade. Quando você consegue levar a presença da marca para além do intervalo comercial, as possibilidades ficam infinitas. Vai haver uma expansão da criatividade porque conteúdos e marcas estarão integrados de forma mais orgânica para que o usuário tenha uma experiência mais fluida de consumo”, acrescentou.
Para ilustrar a evolução do mercado, o painel apresentou uma linha do tempo das tecnologias adotadas – das transmissões em preto e branco a introdução do digital e HD, até chegar a atual TV 2.5, que já começa a agregar funcionalidades da TV 3.0 às transmissões da Globo. “Essa nova tecnologia junta duas características muito importantes: o broadcast, que permite a transmissão simultânea para muitas pessoas, sem gargalo e sem delay, com o broadband, conhecido por sua especificidade. É uma evolução”, explicou Carolina Duca, gerente de Telecom da Globo. “A TV 3.0 não passa apenas por uma evolução na qualidade de áudio e vídeo, mas em oferecer uma nova experiência ao usuário, que passa a ser mais imersiva, e cria um novo relacionamento do público com o mercado publicitário”, concluiu.