Roberto Gómez Fernández, o atual gestor do Grupo Chespirito provocou um efeito dominó em todo o mundo por uma decisão unilateral que prejudicou também a Televisa. O primeiro herdeiro de Roberto Gómez Bolaños (1929-2014) reivindicou um aumento no repasse dos valores de direitos autorais do seriado Chaves, Chapolin Colorado e Chespirito. No entanto, os executivos do canal mexicano se espantaram com a oferta irrisória e as negociações pela permanência não avançaram. Em debandada, as atrações deixaram de serem exibidas após 50 anos.
No Brasil, o SBT foi uma das que mais sofreu um forte baque, já que a história do menino da casa 8 era o talismã da programação e alcançava ótimos índices de audiência. Nos últimos anos, a produção dos anos 70 se mantinha na vice-liderança isolada em São Paulo e no Painel Nacional de Televisão abrindo um pequena vantagem sobre a RECORD. Aos domingos, a disputa ficava entre Chaves e Todo Mundo Odeia o Chris na preferência do público. Astutos, o Grupo Globo conseguiram direitos de exibição para a TV Fechada foi esteve presente no horário nobre, o mais disputado entre as emissoras.
Na sequência dos 40 minutos do BBB no Multishow, o seriado despontava a liderança entre os canais pagos e exibiram os episódios perdidos, algo que a emissora administrada por Daniela Beyruti jamais fez. Inclusive, detinham exclusividade na TV aberta para mantê-lo na programação naquele momento. Recentemente, a vice-presidente e CEO tentou negociar com o grupo pela aquisição na intenção de catalogar no +SBT, mas as tratativas esfriaram. Além disso, Florinda Meza, viúva e herdeira do humorista deu um fio de esperança quanto ao retorno do produto num discurso enigmático. Vale lembrar Roberto Gómez prepara uma nova animação do seriado, mas recebeu duras críticas dos fãs nas redes sociais.